Cardiologia Pediátrica  

      A pediatria cardiológica é a subespecialidade da pediatria que cuida do coração de bebês, crianças e adolescentes, podendo tratar doenças congênitas ou adquiridas nos primeiros anos de vida.


O que é cardiologia pediátrica?


A cardiologia pediátrica é extremamente necessária, já que o coração de uma criança é diferente do de um adulto no que diz respeito ao tamanho, peso, ritmo dos batimentos e frequência cardíaca, requerendo um conhecimento mais aprofundado na área.

Certos problemas cardiológicos que afetam crianças podem causar dificuldades na hora em que o pequeno quiser brincar ou se divertir, além de interferir diretamente na velocidade do desenvolvimento de cada uma. Ainda na infância, o corpo humano possui uma grande plasticidade e capacidade de adaptação, que permitem que a pediatria cardiológica realize um trabalho completo em prol do desenvolvimento do paciente.

Qual a formação do cardiologista pediátrico?

Para atuar nessa área, o profissional precisa ser formado em medicina e fazer residência médica em pediatria, para poder seguir a especialização em cardiologia pediátrica.

Quais problemas o cardiologista pediátrico pode tratar?

O diagnóstico de problemas cardíacos em uma criança pode acontecer quando ela ainda está na barriga, durante a realização dos exames pré-natais (Ecocardiograma Fetal). É essencial descobrir qualquer condição o mais cedo possível, permitindo que os tratamentos se iniciem o quanto antes.

Algumas condições tratadas pela cardiologia pediátrica incluem a síndrome da hipoplasia do coração esquerdo, sopro cardíaco, arritmia, insuficiência cardíaca e infarto do miocárdio, além dos defeitos congênitos do coração, além de problemas em grandes vasos do sistema circulatório, como veias e artérias. 

Também podem ser tratados problemas de hiperfluxo e hipofluxo pulmonar, como comunicação interatrial, defeito de septo atrioventricular, transposição dos grandes vasos, entre outras.

Crianças que possuem síndrome de down também devem realizar acompanhamento constante com a pediatria cardiológica, já que também têm uma maior predisposição a problemas cardíacos.

Quando procurar o cardiologista pediátrico?

O cardiologista pediátrico terá um papel fundamental até mesmo antes do nascimento ao diagnosticar cardiopatias e irregularidades, levando em conta o histórico familiar, caso haja cardiopatia congênita, febre reumática, infartos precoces, desmaios. Em caso de problemas com crianças, esse profissional investigará os sintomas, que são diversos. Entre eles:

  • suspeitas de má formação;

  • arritmia fetal;

  • gestações de risco ou ocorridas em mães usuárias de drogas ilícitas;

  • dores no peito;

  • dificuldade respiratória;

  • cansaço fácil;

  • sopro cardíaco;

  • taquicardia;

  • lábios, dedos e unhas arroxeados ou azulados (cianose).

Quais exames o cardiologista pediátrico pode pedir?

Os exames podem ser diferentes em cada fase de vida da criança. Quando ela ainda está no útero da mãe, por exemplo, pode ser feito um ecocardiograma fetal, que é ultrassom realizado entre 22 e 36 semanas de gestação para avaliar as estruturas cardíacas e as alterações de ritmo cardíaco. Também pode ser feito Ecocardiograma infantil, eletrocardiograma, holter e mapa.

Exames de rotina são sempre importantes para aferir a pressão de bebês e crianças do segundo ao sétimo ano de vida, descobrindo se há malformações congênitas, além dos exames de colesterol e de sinais vitais.


Quais tratamentos o cardiologista pediátrico pode recomendar?

O profissional dessa área pode recomendar diversos tratamentos para cada fase das crianças, como:

  • tratamento intraútero de algumas cardiopatias congênitas e de arritmias no feto;

  • medicações;

  • mudanças de hábitos no dia a dia, como atividades físicas e reeducação alimentar;

  • cirurgias em casos extremos;

  • procedimentos hemodinâmicos (cateterismo).

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